“Hoje o mercado se desenvolveu, mas 92% das vendas de perfumes é feita por venda direta e franquias e no varejo ainda existe o mesmo perfil de 40 anos atrás”, acrescentou.
Desde 2005 o Brasil vem crescendo no segmento de perfumes e fragrâncias ficando apenas atrás dos Estados Unidos.
Esse cenário atraiu a multinacional espanhola do segmento de cosméticos, perfumes e moda Puig, que possui marcas como Carolina Herrera, Prada e Nina Ricci, pela distribuidora Neutrolab, além do mercado semi-seletivos como Barbie, Antonio Banderas e Agatha Ruiz de
A estratégia da empresa também é atuar no segmento de vendas de varejo, em canais como farmácias, drogarias, lojas multimarcas e lojas de departamento, onde já atua em parceria com as lojas Renner.
Os insumos serão importados e fornecidos à Corpus Cosméticos, que ficará a cargo da produção nacional dos perfumes da Puig, destaca o diretor da Puig no Brasil, Marcelo Toledo.
A executiva da Avon, Helena Gracia, afirma que no Brasil ainda prevalece os perfumes frescos, as lavandas, típicas de países de climas mais quentes e em que há perfumação abundante, mas os perfumes mais fortes e de produtos premium, já representam 30% do mercado. A empresa tem entre 50 e60 fragrância.
O Boticário, líder na venda de fragrância em franquias, verificou um crescimento com produtos de maior valor agregado como o feminino Lily e o masculino Malbec.
Segundo Tatiana Ponce, gerente nacional de mercado consumidor da empresa, o modelo de produção do Lily essence – para o qual o Boticário resgatou uma técnica artesanal de extração de óleos essenciais de flores, já extinta no mundo, a enfleurage – eleva em cerca de 60% o valor do produto.