Expectativa positiva

Esta semana a Bovespa se desprendeu da tendência internacional, retornando aos 62.600 pontos, embora a queda da quinta-feira tenha ocorrido de maneira significativa, mostra que foi um caso localizado com ações da Vale e Petrobrás por possuírem um peso maior na formação do índice colaborou para queda acentuada, no caso da Vale foi devido a subscrição das ações terem saído a um preço muito abaixo do esperado e a Petrobrás deve-se devido a queda do petróleo, abaixo dos 130 dólares por barril .
Apesar de uma semana muito volátil a sexta-feira terminou próxima da neutralidade em um bom patamar para bons pontos de compra nas principais ações.
Para esta semana na próxima quarta-feira dia 23, haverá reunião do (Copom) Comitê de Política Monetária, que decidirá a elevação da taxa selic que hoje está em 12,25 por cento. Há uma expectativa de um aumento maior dos juros para 0,75 pontos percentuais, aos 0,5 por cento como se previa anteriormente.
Há necessidade de uma política monetária mais firme para conter a inflação e cumprir as metas estabelecidas pelo Banco Central.
O término do exercício de opções deverá colaborar para a recuperação do mercado, podendo haver uma boa correção positiva. O preço do papel está em 59.988 pontos abaixo da média móvel exponencial de 21 períodos no gráfico diário do Ibovespa apontando força vendedora em 62.274 pontos. O Índice de Força Relativa (14) está próximo dos 37 e apresenta ligeira força vendedora. O suporte encontra-se em 57.900 pontos e a resistência em 65.400 pontos.