“A obesidade é um dos fatores de risco, porque há um depósito de gordura no pescoço que aperta a via”, explica o especialista.
Dormir de barriga para cima agrava o ronco, porque a língua e outras estruturas próximas obstruem a garganta. O ideal é usar um travesseiro que promova um alinhamento da cabeça com a coluna, impedindo que haja muita rotação da região, o que favorece o ruído.
O uso de álcool, assim como o de sedativos, é perigoso, pois levam a um relaxamento da musculatura que também estreita a região.
“Agora usamos técnicas de fonoaudiologia para treinamento da musculatura. São exercícios motores para a garganta que envolvem mastigação e deglutição, e melhoram o ronco”, diz Luciano Drager.
Para quem tem desvio de septo ou algum tipo de alergia respiratória é essencial buscar um especialista para tratar os males, caso queiram frear o ronco.
“Entre os roncadores, um total de 30% têm apnéia do sono associada”, e “As paradas respiratórias noturnas levam à pressão alta e risco de enfarte e derrame”, alerta, o médico.
Fonte: Gazeta Mercantil