São apenas 212 quilômetros separando o litoral e o sertão. Canindé do São Francisco, vem avançando no turismo ecológico e pedagógico, pela construção do Complexo Xingó, da Companhia Hidroelétrica do São Francisco (Chesf) em 1988.
No Museu de Arqueologia de Xingó encontran-se inscrições rupestes do período paleolítico, entre 1280 e 9000 anos AP (Antes do Presente, data referente ao ano de 1950).
Com 15 mil visitantes em 2006, o MAX é um dos atrativos que lotam os hotéis da região com caravanas de alunos, o chamado turismo pedagógico.
Um passeio fantástico é navegar de catamarã no Cânyon do “Velho Chico”, que saem do Restaurante Karraca’s.
Na alta temporada, de dezembro a fevereiro, os passeios são diários e reservados para a CVC Turismo, em grupos de 30 pessoas.
No passeio, chega-se a Piranhas, cidade alagoana de bela arquitetura que faz divisa com Alagoas, Sergipe e Bahia, onde hoje abriga o Museu do Cangaço e está na Rota do Cangaço, que tem seu auge em 28 de julho, quando é realizada a Missa do Cangaço, reunindo turistas que buscam conhecer o sertão nordestino.
“Mangue Seco”
A Praia do romance de Jorge Amado
Por Sergipe, é mais fácil chegar a Mangue Seco, praia baiana onde o escritor Jorge Amado veraneava na infância e que o inspirou a escrever Tieta do Agreste, no início da década de 90. Saindo da praia de Mosquero, no litoral Sul de Aracaju, pela rodovia Airton Sena, chega-se ao Porto Nangola, de onde partem lanchas para cinco pessoas ou o catamarã da Nozes Tour, que faz um percurso de meia hora mostrando o encontro da Praia do Saco, a última do litoral sergipano, e a praia de Mangue Seco, já no município de Jandaíra, o primeiro do litoral baiano. Em Mangue Seco, pode-se pegar um bugre e passear nas dunas, um cenário onde a natureza reina e o calor do sol é dissolvido no vento que modela a paisagem.
“Boa Viagem”
Fonte: Gazeta Mercantil
Etiene Ramos – Aracaju
