domingo, 24 de fevereiro de 2008

Indicadores favoráveis

O otimismo do mercado está mantendo o preço acima da média móvel exponencial de 21 períodos indicando tendência de alta em 61.513 pontos, buscando a banda superior do Bollinger Bands em 65.593 pontos.
O Índice de Força Relativa (14) sinaliza ligeira força compradora em 62.
O cenário está positivo, o suporte encontra-se em 61.290 pontos e a resistência em 66.270 pontos.
Para esta semana as noticias ajudarão a impulsionar o mercado, como a do crescimento das reservas internacionais do Brasil, que pela primeira vez ultrapassaram a dívida externa, ou seja, são ativos que o governo e o setor privado possuem no exterior.
E o da queda do dólar que está ocorrendo em todos os mercados porque está havendo uma quantidade maior do que o mundo pode demandar.
Os indicadores econômicos também estão favoráveis, atraindo novos negócios e assim aumenta a confiança dos investidores no Brasil.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Votorantim - Valorizando o cliente

O grupo votorantim é dos maiores conglomerados empresariais privados da América Latina.
Fundado em 1918, administra empresas de capital intensivo e tecnologia da ponta no Brasil e no mundo. Opera as unidades industriais Votorantim Metais, Votorantim Cimentos, Votorantim Agroindústria, Votorantim Energia, Votorantim Química e Votorantim Celulose e Papel.
Atua em finanças com a Votorantim Financeira e na tecnologia da informação e biotecnologia com a Votorantim Novos Negócios. Tem ativos em 13 países e emprega 60 mil profissionais. “É a única empresa brasileira de capital fechado a ter classificação de investiment grade nas três principais agências internacionais de rating – Standard & Poor’s (2005), Fitch ratings (2006) e Moody’s (2007)”, informa comuni9cado da Votorantim.
Para facilitar a logística de exportações para a Europa, o grupo Votorantim comprou um terminal marítimo no porto de Antuérpia na Bélgica.
A expectativa da Votorantim é dobrar o volume exportado para a Europa em cinco anos com a aquisição do terminal. Hoje embarca para o continente europeu cerca de 800 mil de toneladas por ano. “Com a aquisição poderemos integrar a armazenagem de nossos produtos e otimizar custos entre as unidades do grupo”. Disse o diretor de logística da Votorantim Internacional, Sergio Fonseca.
Este é o terceiro terminal da Votorantim no exterior, hoje já opera um terminal para suco concentrado de laranja na Austrália, além de outro armazém na Florida (EUA), para cimento.
A opção por Antuérpia também considerou a localização central do porto, as fronteiras belgas com Alemanha, França, Holanda e Luxemburgo e as rotas diretas para o Reino Unido. “Antuérpia é um dos cinco maiores portos europeus”, resaltou Fonseca. Além disso, a maioria dos clientes do grupo brasileiro está localizada num raio de 300 quilômetros de Antuérpia.
São três armazéns cobertos, que somam 24,3 mil metros quadrados de área e um cais próprio de 11,25 mil metros quadrados.
Segundo a Votorantim, todas as unidades da empresa poderão utilizar o terminal, mas os produtos que são exportados em maior quantidade para a Europa são: zinco, níquel, alumínio, suco de laranja concentrado, celulose e nitrocelulose.

Com mais esse importante passo na Europa, garantiremos boa gestão da cadeia logística até o cliente final, melhorando nosso nível de serviços”, conclui Fonseca.

Fonte: Gazeta Mercantil



sábado, 16 de fevereiro de 2008

O Mercado está resistindo

A semana passada pode-se dizer que o mercado se manteve resistente, no aguardo de novas notícias sobre a economia americana. Tendo em vista que os índices externos operaram em território negativo, provocando algumas realizações.
Para esta semana, cautela é a atitude mais indicada, pois iniciaremos com vencimento de opções e o feriado do Dia dos Presidentes, nos Estados Unidos, nesta segunda-feira.
Poderemos ter uma semana fraca com realizações, pois a tendência geral ainda é de queda. Na região entre 59.000 e 64.000 pontos, há uma forte acumulação anterior.
A média móvel exponencial de 21 períodos sinaliza força compradora em 60.270 pontos. O preço tem se mantido acima da média, podendo buscar a resistência em 63.777 pontos.
O Indice de Força Relativa (14) aponta para baixo, sinalizando ligeira força vendedora na região dos 53. O Suporte encontra-se em 58.920 e a resistência em 63.230 pontos.

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

Chocolates artesanais

Segundo dados de 2005 da Associação Brasileira da Indústria de Chocolate, Cacau,Balas e Derivados (Abicab), o mundo dos chocolates movimenta R$ 5,5 bilhões ao ano. O Brasil é o quarto produtor mundial de chocolates e, por aqui, a produção em 2006 foi de 444 milhões de toneladas, 8,3% a mais do que em 2005.
Os números são animadores, o que leva muita gente a apostar nos chocolates artesanais, nas trufas, bombons e pães de mel, como fez a empresária Morgana Bittencourt, de Florianópolis. Há 18 anos, ela começou a fazer chocolates caseiros e, como era fim de ano, presenteou os amigos com suas criações. Foi uma ótima tática para divulgar os produtos, segundo ela. “Na páscoa do ano seguinte choveram encomendas, motivadas pelas indicações boca a boca de quem havia experimentado os chocolates”.

Assim nasceu Morgana Chocolates Artesanais. A empresária formalizou o negócio e investiu suas economias na construção de uma cozinha bem equipada e climatizada para manter a qualidade dos chocolates. A casa onde ficava a linha de produção tinha, na parte da frente, um balcão para atendimento de clientes. Seis anos depois, Morgana abriu uma loja no centro de Florianópolis e, em 2007, inaugurou outra ao lado de um dos shoppings mais movimentados da cidade.

A criatividade e o hábito de ouvir as opiniões dos clientes estão entre os segredos do sucesso do negócio, segundo a empresária. “Estou sempre criando novos formatos de bombons e pesquisando recheios para lançar novidades de tempos em tempos”, afirma Morgana.

Mas ela não deixa de lado os chocolates tradicionais, como os amargos, ao leite e de nozes, que representam 50% do faturamento. Também não planeja produzir em larga escala para não perder a qualidade. “Só usamos matéria-prima de boa qualidade e temos um controle rigoroso para manter o padrão dos produtos quanto ao tamanho, quantidade de recheio, acabamento e embalagem. Estes ingredientes são essenciais para o sucesso no ramo”, afirma. Além das trufas e dos bombons, a empresa cria lembrancinhas de chocolate para maternidades, festas de aniversário e eventos.


Feliz Páscoa”

Fonte: Revista - pequenas empresas & grandes negócios – janeiro/08

História do Chocolate

Não se sabe com certeza quando se começou a consumir chocolate. Fontes arqueológicas apontam para entre 1.000 e 500 a.C. É certo, entretanto, que o primeiro povo a produzir a iguaria habitava a América Central, mais precisamente a região onde hoje está o México.
Em sua origem, o chocolate era servido na forma de uma bebida amarga, preparada a partir das sementes de cacau e muito temperada. Era uma prática dos Maias elaborar a bebida esmagando as sementes e depois juntando pimenta. O cacau era utilizado pelos povos da América Central como moeda de troca, remédio e oferenda para os deuses.
Cristóvão Colombo levou o cacau para a Europa, por volta de 1502. Hemando Cortez teria sido o responsável pela difusão na Europa.
Após descobrir o chocolate no México, Cortez teria levado para a Espanha sementes de cacau e as ferramentas para o preparo da bebida. Os espanhóis passaram a acrescentar açúcar à bebida, tornando-a mais agradável para o europeu. Passou a ser servida quente e, posteriormente, em tabletes, que poderiam ser transportados e derretidos. Por volta de 1750, o chocolate retornou à América. Com a Revolução Industrial inglesa, o cacau começou a ser produzido em escala, mas foram os holandeses que revolucionaram o processo de produção, conseguindo separar a manteiga da massa de cacau.
A partir daí, surgiram as barras de chocolates mais ou menos como são conhecidas atualmente.

Reconhecer o Chocolate

Aparência: não deve apresentar rachaduras, bolhas de ar, ou manchas esbranquiçadas (causadas frequentemente por variações na temperatura de armazenagem –fat bloom-, ou pela umidade do ambiente –sugar bloom). A cor preta muito escura não é necessariamente sinal de qualidade. Exceto para os chocolates amargos, que não contêm leite e açúcar, o preto intenso pode significar que as sementes foram demasiadamente torradas.

Aroma: o chocolate deve cheirar bem desde o momento em que se abre a embalagem. Deve ter uma fragrância doce, mas não muito forte. Pode-se sentir o cheiro de baunilha, cerejas, caramelo ou amêndoas torradas. É um mau sinal não ter nenhum aroma, assim como sentir fragrâncias químicas.

Textura: o chocolate deve ser sedoso. Deve derreter ao entrar em contato com o calor dos dedos, ou ser colocado na boca.

Som: pegando um pedaço de chocolate e quebrando-o com as mãos, deve-se se ouvir um único ruído.

Na boca: o chocolate deve começar a derreter no momento em que é colocado na boca. O sabor deve aparecer logo. Deve-se sentir o chocolate derretendo delicadamente, tornando-se cremoso e, em seguida, quase líquido. Não deve ficar granulado ou “puxa-puxa”.

Após provar: o sabor deve permanecer por alguns minutos na boca (o sabor de alguns excelentes chocolates chegam a permanecer por 45 minutos!). Não pode ser extremamente doce.


Consumo

Na última década o consumo de chocolates no Brasil aumentou significativamente. Os dados não são precisos, há quem afirme que chegue a 2 kg por pessoa por ano. Os números do IBGE, entretanto, são mais modestos. De acordo com a Pesquisa de Aquisição Domiciliar de Alimentos em 2005, o índice de consumo per capita de chocolates, incluindo tabletes e bombons, é de cerca de 200 g por ano. O Estado que mais consome é São Paulo, com cerca de 600 g per capita anuais.
Na Alemanha e EUA, chega-se à média de 6 kg anuais por pessoa. Franceses consomem algo em torno de 3 kg por ano e os japoneses, mais comedidos, em torno de 2 kg.

Fonte: Vinho Magazine nº. 59

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Cargill fabrica chocolate no Brasil

A multinacional Cargill iniciou em novembro de 2007 a sua primeira fábrica de chocolate no Brasil. A empresa investiu U$$ 5 milhões para implantar a unidade na cidade de Porto Ferreira (SP), onde fabricará anualmente 10 mil toneladas do produto, entre compounds (pó de cacau e gordura vegetal) e chocolate.
O foco é atender clientes industriais no mercado interno, sobretudo com os compounds, que representarão 80% da produção da fábrica.
O pó de cacau virá da fábrica de Ilhéus (BA), onde a empresa há 25 anos processa a amêndoa, fabricando também licor e manteiga de cacau. Metade da produção é comercializada no mercado interno, o restante é exportado para países da América Latina, onde a Cargill é líder no processamento de cacau, para os Estados Unidos e Europa, conforme explica Saskia Korink, diretora da unidade de negócios de cacau e chocolate da multinacional.
Saskia explica que o compound é um produto semelhante ao chocolate, com formulação diferente. Ao invés de manteiga de cacau ou licor, utiliza o pó de cacau, misturado à gordura vegetal, fabricada pela própria Cargill.
O produto será oferecido ao mercado a granel, em barras de dois quilos e sacos de 25 quilos. “Trata-se de um item mito usado em coberturas similares às de chocolate, em biscoitos, etc... Mas tem um valor agregado menor que o chocolate”, um quilo de compound vale cerca de R$ 3 a R$ 6, enquanto o de chocolate vale entre R$ 8 e R$ 11, detalha a diretora.
No Brasil as empresas integradas, como Nestlé e Kraft Foods, já fazem esse compound para a indústria, e também o utiliza no processo de fabricação de barras de chocolate com marca própria com destino ao varejo.
No ano passado a Cargill precisou importar 30% de sua demanda por cacau, ante os 25% do ano anterior. A importação é feita de três países: Costa do Marfim, Indonésia e Gana. “Tivemos um aumento no custo de aquisição da matéria-prima, por conta da escassez do cacau no mercado”, explica a diretora.
“Nossas margens ficaram apertadas agregar valor ao cacau vai melhorar esse desempenho”. Conclui a diretora da multinacional.
Mundialmente, a Cargill possui processamento de cacau e produção de compounds e chocolate nos Estados Unidos e na Europa, além do Brasil, que é o único negócio desse ramo da multinacional na América Latina.


Fonte: Gazeta Mercantil


Café da manhã com achocolatado

Uma pesquisa anual sobre as bebidas à base de chocolate, vem demonstrando o aumento no consumo do produto. Realizada pela consultoria TNS InterScience, intitulada, “Tendências do consumo de café no Brasil”.
Foram entrevistadas 2,256 mil pessoas pelas 13 cidades principais do Sudeste, Sul, Norte, Nordeste e Centro-Oeste.
O número de pessoas declaradas consumidoras dos produtos achocolatados foi o que mais cresceu desde 2003. O percentual subiu de 40% para 51% em 2007, enquanto que o de café, embora seja considerado um mercado maduro se manteve em 91%. A maior parte dos entrevistados declarou-se consumidor de café.
As pessoas que migraram para os achocolatados, são mais jovens na opinião da diretora de planejamento da consultoria, Ivani Rossi.
A tendência dessa migração para os achocolatados é porque podem substituir o café da manhã por ser, também, uma bebida quente, mas o consumo de café cresce a cada ano, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Café (ABIC).
Além das bebidas a base de chocolate, os sucos pronto, cresceu de 36% para 43% entre 2003 e agosto de 2007, e o a base de soja, com incremento de 6% para 16%. O índice de água de coco, que representava apenas 0,5% do total de consumidores de bebidas, em 2003, saltou para 37%. “Os achocolatados, o suco natural, além do leite, tendem a substituir o café futuramente”, alertou Ivani.
A pesquisa identificou uma tendência do “envelhecimento dos consumidores de café”, já que o consumo aumentou apenas nas faixas acima de 36 anos, que saltou de 38% para 52% em quatro anos.

Fonte: Gazeta Mercantil

sábado, 9 de fevereiro de 2008

Sinal positivo

Ainda teremos repique de alta, poderemos ter uma recuperação durante a semana, mas é bom ficar atento às informações e acontecimentos externos, pois teremos vencimento do exercício futuro na quarta-feira e opções na próxima segunda. Apesar da sinalização para semana ser positiva, deverá ocorrer oscilações.
O investidor deverá ter muita atenção nos indicadores, porque a tendência geral ainda é de queda e não se sabe quanto tempo vai durar esta insegurança nos mercados, com o receio de uma recessão nos Estados Unidos.

A resistência aponta para 62.540 pontos e o suporte encontra-se em 58.020 pontos. A média móvel exponencial de 21 períodos apresenta resistência em 59.430 pontos, mas o preço está em recuperação. O índice de força relativa na região dos 50 aponta ligeira força compradora.




sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

Um produto Nestlé

A multinacional suíça Nestlé, pretende aumentar 25% a capacidade produtiva na fábrica da Garoto, em Vila Velha, no Espírito Santo, o que deve gerar mais 400 empregos diretos e mais mil indiretos na cidade.
Esta ampliação reforça nossa confiança na Garoto – e também o compromisso de gerar oportunidades, de emprego e renda para a população”, disse o presidente da Nestlé Brasil, Ivan F. Zurita.
A Nestlé adquiriu a Garoto em 2002 e projeta ainda um aumento de 50% nos investimentos em marketing para fortalecer as marcas da Garoto nos próximos anos.
A Garoto tem força suficiente para atuar em outros segmentos de mercado e vamos aproveitar todo seu potencial”, como o de sorvetes da categoria impulso, os picolés e cones, afirmou Zurita.
Os sorvetes Garoto serão fabricados na fábrica da Nestlé em Jacarepaguá, no Rio de Janeiro. Serão dez novos produtos com as principais marcas da Garoto como Serenata de Amor, Talento, Opereta e Batom.
Os fatores que levaram a empresa a apostar no mercado de sorvetes foram a sinergia entre a categoria e os chocolates e as solicitações dos consumidores.
A Nestlé é a segunda empresa do mercado de sorvetes em participação.
A Unilever, da marca Kibon, possui 52% de participação em valor, segundo dados da ACNielsen.
Com o lançamento de 23 novos produtos a divisão de sorvetes da Nestlé cresceu 30% até setembro de 2007.

Fonte: Gazeta Mercantil

Depois desse verão, vamos rumar em busca dos Coelhinhos da Páscoa e seus Ovos deliciosos da Nestlé e Garoto.




sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

Sherwin-Williams

A Sherwin-Willians lançou em setembro/2007 uma linha de tintas inédita que pode repelir insetos, e que responderá por parte dos 10% de crescimento do faturamento da empresa.
A meta da empresa é saltar de 14% para algo próximo de 20%. A companhia é a terceira em tintas no País.
A empresa lançou um produto similar no Chile, há cerca de dois anos, e agora lança no Brasil a tinta com matérias-primas naturais com valor até 10% superior aos dos produtos, informou o vice-presidente da sherwin-Williams no Brasil, Mak Pitt.
Foram utilizadas novas tecnologias para desenvolver a tinta repelente com alto grau de eficiência, onde a empresa espera grande impacto no mercado com o produto, pois representa uma nova estratégia da empresa que agrega valor no visual do produto e também pela segurança que proporciona ao comprador.

Dentro do franco crescimento do mercado imobiliário que vive o País, o foco e a decisão do consumidor está hoje voltada também para a proteção que a tinta oferece. Por isso lançamos esta que é a primeira de uma linha de tintas especiais no Brasil”, disse o executivo.
O novo produto será apresentado aos clientes também nas cores características de quarto de crianças (rosa e azul para bebê), que será um dos focos da empresa.
A Sherwin-Williams é líder em tintas nos Estados Unidos e no Brasil concorre com Basf e Akzo Nobel.
Para o gerente de marketing da empresa, David Ivy, outros lançamentos com características similares devem pôr a empresa na dianteira em inovações.

Fonte: Gazeta Mercantil



50 Anos da Kombi

Com uma história de sucesso a Kombi completou 50 anos em 2007, foi exportada nestas cinco décadas para mais de 100 países.
A Kombi preservou os atributos de primeiro mono-volume do Brasil, atendendo frotistas de médio e grande porte, pequenos empresários e compradores particulares, órgãos governamentais, correios, transporte escolar, lotação entre outros.
De acordo com a Volkswagen, a Kombi vende em média duas mil unidades por mês. O Marketing da montadora tem pouco trabalho com ela. Raramente, a Kombi está no estande das 550 concessionárias da marca. A montadora não precisa gastar em mudanças visuais a cada três anos (prazo médio para reestilização) e tampouco com campanhas de mídia.
Qual o segredo da Kombi, um carro projetado pelo holandês Bem Pon da década de 40 do século passado? “É o melhor custo benefício da categoria”, afirma o gerente-executivo de Marketing da Volkswagen, Marcelo Olival.
O veículo é o único da categoria que transporta o quanto pesa: uma tonelada, e o mais importante é que satisfaz as necessidades dos consumidores.
Olival destaca ainda, como atributos, a durabilidade, facilidade de manutenção e economia de consumo e o preço na hora da compra. “Ao comprar a Kombi, este consumidor não deseja apenas um veículo, e sim iniciar ou ampliar seu negócio”.
Segundo a Volkswagen, a Kombi mantém a liderança, com 53% das vendas na categoria e responde por 7,2% do segmento de veículos comerciais leves.
Desde o dia 2 de setembro de 1957, saíram da linha de produção na fábrica da Anchieta em São Bernardo do Campo (ABC) 1.427.993 unidades. O mercado interno absorveu 1.290.726 unidades até julho de 2007. Neste período, foram exportadas 182 mil unidades. Os principais mercados foram Argélia, Argentina, Chile, Peru, México, Nigéria, Venezuela e Uruguai.
A Kombi foi lançada em meio às obras da fábrica, que seria inaugurada só dois anos depois, com índice de nacionalização de 50%, e tinha motor de 1.200 cc.
Quatro anos após o seu lançamento, chegou ao mercado o modelo seis portas, nas versões luxo e estândar, com índice de nacionalização de 95%.
A versão picape surge em 1967, já com motor de 1.500 cc. O motor diesel 1.6, a água, surgiu em 1981. No ano seguinte surge o modelo a álcool. As versões a diesel e cabinas duplas deixam de ser produzidas em 1985. No final de 2005, a Kombi passou a ser equipada com motor 1.4 flex.
Atualmente, a Kombi é produzida em um turno na fábrica da Anchieta. São 320 empregados na linha. A Volkswagen produz 90 unidades diariamente.
Para Olival, sempre haverá interessados no custo-benefício da Kombi.

Fonte: Gazeta Mercantil







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