O crescente interesse por serviços multimídia forma o cenário ideal para as ofertas de terceira geração(3G).
Em 2006 esta tecnologia já representava 16% das vendas dos terminais móveis no mundo, se estima que até o fim de 2007 chegue a 26%.
Além de serviços multimídia avançados, a 3G contribuirá para a universalização da banda larga e permitirá a entrada da convergência, levando as redes móveis a localidades onde as fixas e de cabo não chegam.
Se aproveitar as freqüências de 3G mais utilizadas em outros países, o Brasil se beneficiará economicamente, isto porque há muitos equipamentos de rede e aparelhos já disponíveis, o que reduzirá investimentos e custos de comercialização, garantindo para a indústria condições de exportação de terminais.
Algumas operadoras já estão aptas à introdução da 3G nas freqüências de 850MHz, 1.9GHz e 2.1GHz. Por outro lado, as operadoras SMP que operam em 1.8GHz e que não dispõe das freqüências anteriores estão em desvantagem, essas operadoras necessitam da licitação da Anatel para competir em igualdade com as demais.
Para coordenação no uso das freqüências e a isonomia entre as operadoras é necessário que haja a simultaneidade nas licitações das freqüências 1.9GHz e 1.9GHZ/2.1GHz, o que permitirá que as operadoras CDMA e GSM usufruam da nova tecnologia.
Benefícios para o Brasil:
As operadoras móveis - participarem do lançamento dos serviços de banda larga e do processo de convergência.
Aos clientes - dos avanços tecnológicos e melhor qualidade do serviço.
A indústria - ganhos de escala e exportações.
Ao País - arrecadação de impostos e empregos gerados pelo setor.