A Motorola e a Nokia disputam há anos com força a liderança do setor brasileiro de celular. Em agosto a participação da Motorola subiu de 27,5% para 29,7% a Nokia caiu de 30,9% para 29%. No segundo trimestre a Motorola perdeu a segunda posição para a Samsung, onde a Nokia vendeu 100 milhões de aparelhos a Samsung, 37,4 milhões e a Motorola, 35,5 milhões.
No mercado brasileiro a Samsung ocupa uma posição muito defasada em relação ao mercado europeu e asiático, e por isso a Samsung não vende tanto aqui, ou seja, os usuários brasileiros de celular são em grande parte, usuários de voz e chegaram recentemente à base de assinantes.
Os brasileiros foram atraídos por preços de aparelhos e ainda não fazem exigências maiores de aplicativos sofisticados nos aparelhos. Mesmo assim, a Samsung tem crescido no País e sua fábrica em Campinas (SP), está ampliando sua produção para 6 milhões de unidades este ano.
A Samsung investe em pesquisa e desenvolvimento de softwares de customização de aparelhos em conjunto com operadoras celulares, afirma o diretor da empresa no Brasil, Oswaldo Mello.
Segundo o diretor geral de produtos móveis, Sérgio Buniac, o sucesso da Motorola no Brasil deve-se a uma série de iniciativas, em especial um investimento de ampliação de sua fábrica nacional, localizada em Jaguariúna (SP). "Tínhamos expectativa de crescer 15% no País e agora estamos esperando entre 20% e 25%".
Para o Natal, as apostas estão na linha Motorazr, com o lançamento do V8, mais fino e com acabamento mais sofisticado.
A outra aposta é entrar com força, por meio da linha Rokr, aparelhos com música digital, onde a Sony Ericsson e outras rivais já estão bem posicionadas.
A expectativa de crescimento para os próximos anos ainda é boa.
Hoje no Brasil o alcance é de 58% na população, similar ao da América Latina, com exceção da Argentina e Chile, que tem melhor resultado.
O Índice de Força Relativa confirma o movimento de alta.
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