Semana de cautela

Foi uma semana bastante volátil que ficou concentrada nas notícias da ata da última reunião do Copom e sobre a divulgação de alguns índices no Brasil e no exterior.
O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central deverá manter o ritmo de ajustes na taxa básica de juros enquanto houver necessidade, para que possa cumprir as metas de conter a alta dos preços no país e atrair mais recursos. Para que haja um avanço constante é preciso manter a economia equilibrada e evitar que a inflação saia do controle.
Os investidores voltaram às compras, devido um dado positivo sobre a economia dos Estados Unidos, onde foi divulgado que as vendas no varejo de maio subiram 0,6% superando a previsão que era de 0,5%. Dessa forma a economia americana pode escapar de uma recessão.
Para esta semana todo cuidado é pouco, teremos mais oscilações, pois será o vencimento de exercícios de opções e futuro, onde poderão ocorrer mais correções ou apenas ajustes intraday para retomada da alta.
No curto prazo a previsão é de continuidade da instabilidade, vai depender do cenário nacional e internacional quanto os rumos da evolução da inflação mundial.
No gráfico diário do Índice Bovespa o preço trabalha abaixo da média móvel de 21 períodos que se apresenta com tendência de baixa em 69.377 pontos.
O movimento de baixa tem suporte na Banda inferior do Bollinger Bands em 66.299 pontos. O Índice de Força Relativa (14) está em área de indefinição nos 42, sinalizando ligeira força compradora.
O suporte encontra-se em 63.700 pontos e a resistência em 70.000 pontos.